quinta-feira, 3 de junho de 2010

Diretores da DEN rebaixam debate e desrespeitam democracia interna

Vivemos um momento de grandes desafios para a carreira do Auditor-Fiscal. A criação da LOF, o processo de desmonte da fiscalização previdenciária após a fusão dos fiscos, as discussões sobre modelo de Estado, entre outras questões importantes estão colocadas em um ano de eleições presidenciais e de renovação do Congresso Nacional.

O resultado destas discussões terá impacto direto em nossas vidas, seja no campo profissional, seja como cidadãos brasileiros. Logo, nossa categoria precisa de um debate político contundente e acalorado, mas num nível elevado, onde as divergências – legítimas no processo democrático – sejam debatidas no plano das idéias e dos projetos políticos.

Infelizmente, a postura de alguns diretores da DEN nas instâncias de deliberação aponta para o sentido contrário. Neste ultimo CDS e na Plenária Nacional não foi diferente. Ataques pessoais, pronunciamentos raivosos e a tentativa de desqualificação de qualquer proposta contrária à defendida por eles têm sido a tônica do discurso destes diretores. Será por falta de melhores argumentos ou trata-se apenas de ressentimento?

Não adianta nos reivindicarmos agentes de Estado, mas termos um debate político interno rebaixado e, portanto, não condizente com as nossas aspirações de ser uma categoria influente na interlocução com a sociedade no campo dos temas que nos são afetos.

Essa postura sectária da DEN, além de despolitizar o debate, leva à desmobilização da categoria e não constrói a unidade, que é condição indispensável para a categoria obter vitórias.

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