sexta-feira, 27 de abril de 2012

O 1º de maio e a luta dos trabalhadores


O primeiro dia do mês de maio, mais que um feriado, é uma data histórica de luta da classe trabalhadora.

A data tem origem nas mobilizações do final do século 19. No dia 1º de maio de 1886, trabalhadores da cidade de Chicago, na época um dos principais centros industriais dos Estados Unidos, realizaram uma manifestação por melhores condições de trabalho, como redução da jornada para oito horas diárias. Foram violentamente reprimidos pela polícia, sendo as lideranças do movimento presas e condenadas a morte por enforcamento.
Em 1889, a segunda Internacional Socialista, reunida em Paris, na França, aprovou a resolução de convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pelas oito horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, em homenagem às lutas sindicais ocorridas em Chicago três anos antes.

Nestes mais de um século de historia, aconteceram várias vitorias e conquistas sociais por meio da luta dos trabalhadores em todo o mundo. Também houve derrotas e retrocessos. Por isso a luta deve continuar e ser fortalecida a cada ano.

Por outro lado, ao longo dos anos, o capital, com apoio dos meios de comunicação empresariais e de centrais sindicais que já não representam os interesses dos trabalhadores, têm se apropriado desta data de luta, transformando-a em um dia de festa e congraçamento entre trabalhadores e empresários. Assim, promovem grandes festas, com apresentações de artistas famosos e sorteios de prêmios. Chamam a data de “dia do trabalho”.
Não nos deixemos enganar. Dia de trabalho são todos os dias em que os trabalhadores deixam seu suor nas fábricas, nas repartições públicas, nos escritórios e nas construções.

1º de maio é o Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora. Dia de honrar a memória daqueles que morreram lutando por melhores condições de trabalho e de vida, e também dos trabalhadores e suas lideranças, no campo ou na cidade, no Brasil e em todo o mundo, que ainda são ameaçados ou mesmo pagam com as suas vidas, como foi em Unaí ou como é o caso dos Auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil que não hesitam em defender o Estado.

1º. de Maio é uma data que proporciona honrar aqueles que fizeram as primeiras lutas, mas não se trata apenas de uma reflexão pelo passado, mas reafirmar o compromisso com a luta para enfrentar os novos desafios trazidos pelas mudanças tecnológicas, tais como o trabalho à distância e em tempo integral; a mundialização do capital e a realocação de plantas industriais visando contrair os salários e subtrair direitos; o advento de teorias administrativas que aumentam a exploração do trabalho; a infiltração de práticas da iniciativa privada na Administração Pública; o recrudescimento de patologias organizacionais (como o assédio moral, depressão, LER/DORT); retrocessos neoliberais (como se vêem atualmente na Europa) e tantas outras práticas opressivas e alienantes.

Assim, a Diretoria Executiva da Delegacia Sindical Campinas/Jundiaí saúda os trabalhadores e as suas lutas de ontem e de hoje!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Nota de falecimento: DS Campinas/Jundiaí comunica o falecimento do Auditor-fiscal aposentado Hélio Silva de Carvalho


A DS Campinas/Jundiaí comunica o falecimento do Auditor-fiscal aposentado Hélio Silva de Carvalho, ocorrido na tarde do último domingo, dia 15 de abril.


O Sr. Hélio, como era conhecido, teve intensa participação na vida sindical dos Auditores-fiscais da Receita Federal. Sindicalizado desde 1952, ele integrou a Diretoria da DS Campinas do então Unafisco Sindical por várias gestões, além de estar sempre colaborando com o Sindicato, mesmo nos períodos em que não fez parte da diretoria.



Hélio Silva de Carvalho era casado com a Sra. Zelinda Lopes Aragão Landwehrkamp Carvalho e deixa quatro filhos: Helio, Ricardo, Angela e Solange.

Seu sepultamento será nesta segunda-feira, dia 16/04/2012 às 15h30 no Cemitério Pq. Flamboyant, em Campinas.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Campanha Salarial: Panfletagem em unidades da RFB marca dia de protesto


Seguindo o calendário de mobilizações proposto pela DEN, a DS Campinas/Jundiaí realizou na quinta-feira, dia 12/4, panfletagens em unidades da RFB de Jundiaí e Campinas e na Alfândega do Aeroporto Internacional de Viracopos. Nas atividades foi dado informe sobre o andamento das negociações com o Governo e reforçada necessidade de mobilização. 

O vice-presidente da DS Campinas/Jundiaí, Paulo Matsushita, relembrou que a atual faixa salarial dos Auditores-fiscais é fruto da Campanha Salarial de 2007/2008, e que foi pago em três parcelas até 2010. “É importante lembrar que os salários atuais foram calculados com base em 2007, por isso, estão defasados e já sentimos essa diferença no bolso”, comentou.