sexta-feira, 29 de abril de 2011

Previdência Complementar - Relator adia votação do PL 1992/07, após ouvir representantes de servidores públicos

Fonte: SINAIT (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho)


Após debater com representantes de diversas entidades representativas de servidores públicos que participaram de Seminário para discutir o teor do Projeto de Lei 1992/07, o relator da matéria e presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara, deputado Silvio Costa (PTB-PE) decidiu adiar para o dia 11 de maio, a votação da matéria na Comissão que, segundo ele, ocorreria na próxima quarta-feira. O PL 1992/07 institui o regime de previdência complementar para o servidor público federal titular de cargo efetivo.
A presidente do SINAIT e diretores da entidade participaram do seminário que se estendeu por toda a tarde desta quarta-feira (27). Os integrantes da mesa, que foi composta por representantes do governo e dos servidores públicos, expuseram argumentos contrários à aprovação da matéria e levantaram questões polêmicas que justificam a necessidade de ampliação e aprofundamento do debate sobre o PL.
Segundo o relator do projeto, enquanto presidir a comissão tentará votar o texto. “É uma questão de responsabilidade pública. Estou convencido de que esse projeto não tem efeito retroativo e não prejudica o servidor federal. Vou trabalhar pelo futuro do País, para aprovar o fundo de previdência. A Constituição Federal foi irresponsável quando instituiu a possibilidade de um trabalhador, mesmo sem ter contribuído, se aposentar”, disse.
Para o autor do requerimento para retirada de pauta, deputado Policarpo Fagundes (PT-DF), a proposta é ruim no curto prazo, pois o servidor passará a contribuir só sobre o teto do Regime Geral da Previdência. “Aumenta a despesa do Governo e a receita diminui. Para o conjunto dos servidores é ruim”, avaliou.
O representante do Ministério do Planejamento, Murilo Barela, disse que 50% dos servidores públicos deverão se aposentar nos próximos cinco anos.
Pontos polêmicos
Para o presidente da AMB – Associação dos Magistrados Brasileiros, Nelson Calandra, diante de tanta evolução, o governo não pode suprimir direitos. “O Estado tem que modernizar a gestão, conservar os direitos já conquistados pelos servidores federais e estaduais, adquiridos há décadas”, argumentou.
Para o diretor-executivo da Associação Nacional dos Ministérios Públicos de Contas (Ampcon) e procurador do Ministério Público de Contas no TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, o déficit propalado da Previdência não é estrutural, mas sim resultado dos 650 mil celetistas que ingressaram no Regime Próprio e acrescentou que o modelo atual não gera déficit. Júlio destacou que o Estado precisa de servidores públicos qualificados e o regime previdenciário atual é essencial para atrair essas pessoas para o serviço público. Segundo ele, um reajuste fiscal é necessário, mas não com o desmonte das carreiras públicas e explicou que o projeto trará uma enorme insegurança jurídica, por deixar a previdência sujeita às possíveis crises conjunturais. E reiterou que essa insegurança irá desestimular o interesse de profissionais qualificados ingressarem no serviço público. “Além disso, a entidade a ser criada tem que ser de natureza pública, porém o artigo 4º do PL trata de direito privado”, ponderou.
Júlio lembrou ainda que carreiras de Estado existem em todos os países e merecem um tratamento diferenciado
Representando o Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo do Tribunal de Contas da União), Lucieni Pereira da Silva, classificou a proposta de previdência complementar como um “golpe no aposentado”. “A condução do projeto está sendo equivocada em termos da sua gestação no Poder Executivo”, afirmou.
Os representantes das entidades destacaram ainda que a estrutura do projeto não é adequada para os servidores públicos, e acentuou que “não vislumbra nesse projeto uma proteção fundamental que deve ser garantida pela Previdência. A maioria dos servidores que recebem menos do que o teto da Previdência Social, que é de R$ 3.689,66, não participará desse projeto, portanto, dizer que será um PL que irá nivelar os servidores, não é verdadeiro”.
Na opinião de José Ricardo Sasseron, representante da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão, a tendência é o servidor retardar a sua aposentadoria, porque a maioria dos servidores não terá renda para recolher a previdência complementar. “A matéria prevê que a gestão do Fundo poderá ser terceirizada, demonstrando que o Estado não confia em uma gestão pública”, ponderou.
O vice-presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho – ANPT, Azevedo Lima, ANPT informou, também, que não conseguiria identificar os ganhos reais com a aprovação do PL, visto que se ele entrasse em vigor, além de não resolver a questão atinente aos déficits decorrentes das aposentadorias mais antigas (“situação que persistiria ainda por pelo menos algumas décadas”, lembrou) geraria, inicialmente, aumento de despesas para o governo, além da redução de receitas decorrente da falta de repasse à União dos 11% que excederem o teto do regime geral.
Os representantes dos servidores explicaram que não há como comparar os servidores do setor público aos trabalhadores da iniciativa privada, uma vez que o servidor público não tem contrato de trabalho, não tem direito a dissídio coletivo, não tem FGTS, mas tem obrigações funcionais diferenciadas que estão descritas em legislação própria, inclusive com a possibilidade de processos administrativos disciplinares. A maioria dos participantes abordou a questão da necessidade de atratividade do serviço público, segundo eles, não somente o salário atrai as pessoas para o serviço público, já que a remuneração na iniciativa privada, muitas vezes, é superior a do setor público. Para eles, a estabilidade e aposentadoria integral são os principais atrativos.
Além disso, os expositores ressaltaram que o projeto criará quatro regimes diferentes de aposentadoria. Um para aqueles que se aposentaram até 2003, com paridade e integralidade; outro para quem se aposentar após a EC (Emenda Constitucional) 41 até a instituição do regime de previdência complementar, que não terá paridade e integralidade, mas terá contribuído com 11% de seu salário integral. O terceiro, que virá depois da criação da previdência complementar, abrigará os servidores que vão contribuir com 11% até o limite do Regime Geral; e, por fim, o quarto, com servidores que optarem pelo benefício complementar.
A representação dos servidores na formação do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal da Fundação constante do artigo 5º, também foi destacada, uma vez que o projeto determina que os conselhos só tenham representantes do governo e não prevê a participação de representantes dos trabalhadores.
O relator declarou, ao final do seminário, que irá rever alguns pontos levantados durante a discussão, em especial, o artigo 4º que estrutura a fundação com personalidade jurídica de direito privado, o artigo 5º que estabelece a formação do conselhos deliberativo, fiscal e Diretoria-executiva da Fundação e o artigo 15, que dispõe sobre a gestão do Fundo determinando que a administração dos recursos será feita mediante a contratação de instituições autorizadas pela Comissão de Valores Imobiliários - CVM.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Presidente da Ajufesp faz avaliação positiva da paralisação dos Juízes Federais

O Presidente da Associação dos Juízes Federais do Estado de São Paulo (Ajufesp), Ricardo de Castro Nascimento, avaliou como vitoriosa a paralisação de um dia dos Juízes Federais, realizada na última quarta-feira, dia 27. “Pela primeira vez na historia houve uma paralisação de Juízes e a participação foi surpreendente. Isto é muito positivo”, observou.
A exemplo do que ocorreu em Brasília, com a realização de um ato de debate organizado pela Associação dos Juízes Federais (Ajufe), em São Paulo, também foi realizado um ato no auditório do Fórum Pedro Lessa, na Avenida Paulista, que ficou lotado com a presença de cerca de cem juízes e desembargadores federais da 3ª região.
O Presidente da Ajufesp ressaltou que o movimento não se trata de uma greve. “Estamos fazendo um sinal de alerta à sociedade porque queremos uma saída institucional e republicana para as nossas reivindicações”, afirmou. “O trabalho do Juiz tem características diferentes e é difícil mobilizar. Por isso essa paralisação foi muito importante”, observou. Ricardo de Castro destacou também que a paralisação já conquistou uma vitória, que foi a aprovação do Projeto de lei 03/2010, de autoria do ex- Senador Aloísio Mercadante (PT) e que prevê a criação de um colegiado, composto por três juízes, para os julgamentos que envolvam o crime organizado, a exemplo do “juiz sem rosto” existente na Itália. “Uma de nossas reivindicações é a segurança dos juízes e a aprovação deste projeto no dia de nossa paralisação foi uma vitória” comemorou.

GDAT- Precatórios com pagamento em 2011 foram liberados

Com informações do site do Sindifisco Nacional
A Diretoria de Assuntos Jurídicos do Sindifisco Nacional informa que foram liberados os precatórios da GDAT (Gratificação de Desempenho de Atividades Tributárias) com pagamento para este ano. Vale ressaltar que tem direito a esta gratificação apenas um grupo específico de filiados que são aqueles que se enquadram no MS (Mandado de Segurança) 1999.34.00.026435-1 e tiveram a execução inscrita em precatório até 1º de julho do ano passado. Por medida de segurança, a listagem com os nomes de cada um dos filiados beneficiados pela ação foi reencaminhada às DS (Delegacias Sindicais), onde pode ser conferida pelos interessados.
Os que estiverem incluídos na lista devem se dirigir à instituição financeira responsável pela guarda do valor (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal) com o número do CPF para o recebimento. Quem não souber em qual dos dois bancos está depositado o precatório a que tem direito deve acessar o site do TRF1 (Tribunal Regional Federal – 1ª Região) no endereço www.trf1.jus.br e fazer a consulta.
Para realizar a pesquisa, o interessado deve clicar em “Consulta Processual” (no menu à esquerda na página), seguido de “Tribunal Regional Federal da 1ª Região”. Na tela seguinte, será apresentado um novo menu à esquerda contendo as opções “Nome da parte” e “CPF/CNPJ da parte”. Basta escolher a alternativa mais conveniente e preencher com a informação solicitada (nome completo ou número do CPF do beneficiário).
A DS Campinas/Jundiaí está entrando em contato com os filiados que estão na lista. Portanto, orientamos aos filiados que desconsidere qualquer ligação ou correspondência referente a este pagamento que não seja da DS. Também solicitamos que nos seja informado qualquer tipo de comunicação recebida de terceiros sobre este pagamento. Vale ressaltar que os honorários advocatícios já estão descontados do valor a ser recebido e, portanto, não cabe mais nenhum tipo de pagamento a este título.
Histórico – No mês de fevereiro, o CJF (Conselho da Justiça Federal) divulgou o calendário de 2011 para pagamento dos precatórios da União Federal, suas autarquias e fundações, conforme acordo firmado com a Secretaria do Tesouro Nacional no ano passado.
De acordo com o calendário, os filiados do Sindifisco representados nas ações do extinto Unafisco Sindical, inscritos para pagamento dos precatórios da GDAT até a data limite de 1º de julho/2010, receberiam os valores ainda no primeiro semestre.
O CJF estabeleceu que os precatórios de natureza alimentícia seriam pagos em maio. Já os de natureza não alimentícia, dependendo da ordem cronológica de solicitação junto ao tribunal, teriam os valores disponíveis de duas formas: junho de 2011 (50% do valor – para os precatórios mais antigos) e julho de 2011 (50% do valor – para os precatórios restantes).
Os filiados inscritos para recebimento desses precatórios devem ficar atentos à divulgação do cronograma de pagamento que será feita pelos tribunais em suas páginas eletrônicas.

Ajufe comemora vitória no dia da paralisação

Do Site da Ajufe
Após o encerramento das palestras pela valorização da magistratura federal, ontem, 27/04, o presidente da Ajufe, Gabriel Wedy, convidou os juízes federais presentes para acompanhá-lo ao Congresso Nacional, onde foram recepcionados pelo Deputado Federal Vieira da Cunha (PDT/RS), presidente nacional e líder do partido na Câmara.
Logo na chegada os magistrados receberam notícia de que os Senadores votaram em caráter de urgência (em razão da paralisação) o substitutivo ao PLC 3/2010 proposto pelo, à época Senador, Aloizio Mercadante (PT/SP). O texto aprovado permite a criação de um colegiado, composto por três juízes, para os julgamentos que envolvam o crime organizado, a exemplo do “juiz sem rosto” existente na Itália.
Os juízes federais comemoraram mais uma vitória em decorrência da paralisação. De acordo com o presidente da Ajufe esta é uma importante conquista para que os magistrados tenham mais segurança no exercício da profissão. “Porém, outras reivindicações constantes no PLC 3/2010, como por exemplo a criação da polícia judiciária, ficaram de fora desta aprovação e vamos continuar lutando por elas agora na Câmara dos Deputados. Queremos que seja discutida também a questão do porte de armas para os agentes que fazem a segurança dos juízes federais que atuam na esfera criminal”, afirmou Wedy.

Mais de 90% dos juízes aderiram a paralisação e 200 compareceram à manifestação em Brasília

Do site da Ajufe
A paralisação dos juízes federais, que começou com uma adesão de 83% da carreira, cresceu após a decisão do CJF de descontar o dia dos magistrados que aderirem à paralisação. A adesão passou dos 90% em todo o país. O sucesso da manifestação foi percebido no auditório da Justiça Federal, em Brasília, onde cerca de 200 juízes compareceram ao ciclo de palestras pela valorização da magistratura brasileira. Os presentes puderam ouvir dos representantes dos sindicatos de Portugal, Espanha e Itália suas experiências grevistas exitosas e palavras de apoio, solidariedade e incentivo à causa brasileira.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Cogep: Auditores devem atualizar opções de mobilidade

Fonte: Boletim Nacional do Sindifisco Nacional
A Cogep (Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas) da RFB (Receita Federal do Brasil) abriu novo processo para concurso de remoção. Os Auditores-Fiscais interessados em participar do certame devem atualizar suas pretensões até o dia 28 deste mês, indicando os municípios e as unidades administrativas para onde pretendem ser removidos. A atualização deve ser realizada por todos os Auditores que pretendem ser removidos.
Para fazer a atualização, o interessado deve acessar o endereço https://sa3.receita.fazenda/sa3.html e clicar no “PIM” (Painel de Intenções de Mobilidade), disponível na seção “Minha Página”. As unidades devem ser ordenadas na ordem de preferência de remoção.
Os Auditores-Fiscais que tinham registrado suas escolhas no "PIM" antes de 26 de abril deste ano terão em sua tela um botão “Confirmar”, que deve ser clicado para validar as localidades definidas anteriormente. As informações registradas a partir do dia 26 de abril, no caso de o servidor alterar suas unidades escolhidas ou efetuar pela primeira vez suas opções, estarão validadas automaticamente.
Os Auditores que estiverem impossibilitados de cessar o "PIM" devem enviar e-mail para o endereço cadastro.cogep@receita.fazenda.gov.br com a indicação de municípios e unidades administrativas ordenadas segundo a preferência.

Ação dos 28,86 - Departamento Jurídico da DEN informa situação do processo interposto pelo ex- Sindifisp/SP

Atendendo a solicitação do Diretor de Assuntos Jurídicos da DS Campinas/Jundiaí, o Departamento Jurídico da DEN divulgou documento informado o atual estágio do andamento do processo 2003.61.00.0031120-02, impetrado pelo ex-Sindifisp/SP referente à ação dos 28,86%.
No documento, o Departamento Jurídico da DEN relembra que no referido processo foram apresentados duas execuções: a relativa ao pagamento do passivo e a de incorporação do reajuste pleiteado. A informação é que este processo encontra-se atualmente no Tribunal Regional da 3ª Região, aguardando admissibilidade dos Recursos Especiais do ex-Sindifisp/SP e do INSS, onde está se discutindo os termos da incorporação dos 28,86%.
Leia abaixo a íntegra do documento:

quarta-feira, 20 de abril de 2011

DS Campinas/Jundiaí divulga manual para acessar informações dos 28,86%

Com objetivo de auxiliar os filiados a obter informações sobre o andamento das ações referente aos 28,86%, a DS Campinas/Jundiaí divulga um a manual com “passo a passo” para consulta de processos no sítio eletrônico do Sindifisco Nacional e no sítio eletrônico do Tribunal Regional Federal da 5ª região.

DS orienta filiados a não entrar com ação jurídica sem conhecimento do Sindicato

Alguns filiados aposentados e pensionistas entraram em contato com a nossa DS e informaram ter recebido ligação de um escritório de advocacia propondo entrar com uma ação jurídica sobre “Gratificação de Atividade”, alegando que os aposentados e pensionistas recebem menos que o pessoal da ativa.
A diretoria da DS Campinas/Jundiaí informa que até o momento não tem conhecimento de nenhum fato que possa gerar uma ação jurídica neste sentido. Além disso, lembramos que o Sindifisco Nacional conta com um Departamento Jurídico estruturado para representar os filiados nas ações de interesse da categoria.
Assim, orientamos os nossos filiados que não assinem qualquer proposta de ação jurídica e não paguem qualquer valor sem antes consultar o Sindicato. Solicitamos ainda que, caso algum filiado tenha já tenha entrado com essa ação, que nos apresente para que possamos avaliar junto ao nosso Departamento Jurídico.

Atenção: entidades associativas assediam filiados aposentados e pensionistas

Alertamos que alguns filiados aposentados e pensionistas têm recebido comunicação de entidades associativas que estão propondo filiação com a promessa vantagens financeiras em ações judiciais. Segundo informação obtida pela DS junto a esses filiados, tais entidades também estão solicitando autorização e procuração para representá-los judicialmente.
Mais uma vez alertamos aos nossos filiados que não assinem qualquer procuração e nem desembolsem qualquer valor relativo a ações judiciais sem antes consultar o Departamento Jurídico da nossa DS.

PL 1992/07: Projeto quer submeter aposentadoria de servidores aos humores do mercado

A luta contra o Projeto de Lei (PL) 1992 - que institui o regime de previdência complementar para os servidores público e autoriza a criação da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) – foi apontada ontem (19/4), em reunião que deu início aos debates da Campanha Salarial 2011 entre os Auditores-Fiscais do Ceará, como um dos grandes desafios a serem enfrentados pela categoria.
A proposta, se aprovada, acabaria com o regime próprio de servidores e extinguiria o pacto intergeracional. Além disso, o plano oferecido pela Funpresp se equipararia a um Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL), oferecido por qualquer banco privado, cujas características se aproximam muito mais dos riscos da atividade financeira do que da necessária segurança previdenciária.
Partilhando dessas mesmas preocupações, outras Delegacias Sindicais têm discutido o tema com os seus filiados. É o caso da DS/Porto Alegre, que abordou a questão durante o painel que tratou do assunto no 12º Encontro do Fisco Gaúcho, em Canela (RS), no último sábado, dia 16.
"Ao criar um fundo de pensão para os futuros servidores, o Projeto de Lei 1992 joga a aposentadoria do funcionalismo à sorte do mercado, não garantindo tranquilidade à categoria", afirmou o presidente da Delegacia Sindical de Porto Alegre (DS/POA) do Sindifisco Nacional, Vilson Romero.
Romero ressaltou que a desinformação tem sido a tônica das discussões sobre a matéria e sugeriu que o Sindifisco Nacional se esmere no esclarecimento à imprensa, aos parlamentares e à sociedade em geral sobre o que representa a previdência abrangida pelos Regimes Próprios.

Fonte: DS/CE e DS/POA

Artigo: Equívocos e mistificações

Aelio Santos Filho*
Os frequentes ataques à previdência do setor público revelam muita desinformação e alguma mistificação. A começar pelo suposto “rombo” nas contas, quando, de fato, o total arrecadado com as contribuições de empresas, trabalhadores e União é muito superior às despesas de previdência, saúde e assistência social. O que não se diz é que anualmente, cerca de R$ 40 bilhões são transferidos, por meio da Desvinculação de Recursos da União (DRU), para o Orçamento Fiscal.
Embora as despesas previdenciárias do setor público e do setor privado integrem o mesmo orçamento da seguridade social (art. 17 da Lei 8.212), a especificidade da previdência dos trabalhadores dedicados à carreira pública é reconhecida pela própria Constituição Federal, que trata do assunto não no capítulo dedicado à Seguridade Social, mas sim no que discorre sobre a organização do Estado. Não cabe, portanto, analisar o Regime dos Servidores Públicos tendo por parâmetro o Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Como também não cabe confundir a previdência do funcionalismo com a dos militares — que já não são servidores públicos desde a Emenda Constitucional nº 18, de 1998. No entanto, as informações oficiais sempre são divulgadas somando as despesas de civis e militares, que contribuem de forma restrita à previdência.
Os servidores públicos federais contribuem com 11% do total de seus vencimentos, sem teto de contribuição, ao contrário dos trabalhadores em geral. Nem isso nem a obrigação patronal são considerados quando se faz as contas que resultam em “rombo”.
Além disso, mudanças na Constituição vêm impondo ampliações de carências para acesso aos benefícios, restrições de direitos e novas formas de contribuições. Mesmo com estoque de aposentados e pensionistas regidos pelas regras anteriores, as despesas do Regime Próprio pesam cada vez menos: representavam 41,2% das despesas com pessoal, em 1995. Em 2009, o percentual já caíra para 35,7%. Enquanto isso, as receitas da previdência do servidor apresentam um crescimento vigoroso: equivaliam a 0,59% do PIB, em 2005, chegando a 0,79%, em 2009. Nada menos que 33% de aumento em quatro anos.
A quem interessa, portanto, desmontar a previdência do servidor? O mercado financeiro que tem muito a lucrar com a possível criação do maior fundo de pensão da América Latina, com recursos a serem administrados pelos bancos.
Para o Estado, porém, a implementação do regime de previdência complementar para os servidores públicos implicaria no aumento das despesas fiscais. A União deixaria de contar com a contribuição do servidor público no valor que excedesse ao teto do INSS (R$ 3.689,66) e teria que, obrigatoriamente, aportar recursos equivalentes à contribuição do servidor.
*Aelio Santos Filho é auditor-fiscal da Receita Federal do Brasil, presidente da Delegacia Sindical do Sindifisco Nacional no Rio de Janeiro.
Publicado no jornal O Globo, 20 de abril de 2011

sexta-feira, 15 de abril de 2011

28,86% - DS Campinas/ Jundiaí questiona Fundo para custeio de despesas

A edição desta sexta-feira, 15/4 do Boletim Informativo da DEN (nº 391 – veja link - http://www.dscampinasjundiai.org.br/img/File/28,86%25.pdf  informa que será descontado R$ 60,00 da folha de pagamento dos meses de maio, junho e julho dos filiados exeqüentes na ação dos 28,86%, totalizando R$ 180,00. No caso dos filiados que requereram apenas a implementação do reajuste em folha de pagamento, informa a DEN, serão cobradas três parcelas de R$ 30,00, o que totalizará R$ 90,00.
Ainda de acordo com as informações do Boletim Informativo da DEN, o dinheiro será usado para recompor o Fundo dos 28,86%, que é utilizado para o custeio das despesas administrativas e judiciais.
O Diretor de Assuntos Jurídicos da DS Campinas/Jundiaí, Itamar Vicente Alves, contesta que esta cobrança seja efetuada antes que a DEN preste contas aos filiados dos contratos e das ações dos 28,86%, com acompanhamento do Conselho Curador de Assuntos Jurídicos, conforme foi aprovado na reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) realizada em novembro do ano passado. (veja no link a proposta aprovada no CDS - http://www.dscampinasjundiai.org.br/img/File/proposta%20cds.pdf
 “Antes de efetuar qualquer cobrança aos filiados, a DEN deveria ser mais transparente e apresentar os resultados completos da Auditoria, inclusive dos contratos com os escritórios de advocacia”, observa Itamar.
Na ultima reunião do Conselho Curador de Assuntos Jurídicos, a Diretoria Jurídica do Sindifisco Nacional apresentou aos Conselheiros o resultado parcial da Auditoria, mas somente das ações (veja no link - http://www.dscampinasjundiai.org.br/img/File/Situa%C3%A7%C3%A3o%2028,86%25%20%20reuni%C3%A3o%20de%2007%20e%2008_04_2011.pdf).
Como representante da 8ª RF no Conselho Curador de Assuntos Jurídicos, Itamar denuncia que o órgão não foi consultado. “Mais uma vez a DEN passa por cima do Estatuto, que determina, no artigo 14, que o Conselho Curador de Assuntos Jurídicos é um órgão consultivo do Sindifisco Nacional, logo, deveríamos ser consultados sobre esta cobrança”, protesta.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Imposto de Renda - Auditor-fiscal esclarece dúvidas sobre como declarar honorários advocatícios do precatório da GDAT

Devido a dúvidas de filiados sobre como declarar no Imposto de Renda os precatórios da GDAT recebidos em 2010, a diretoria da DS Campinas/Jundiaí encaminhou uma carta ao Departamento Jurídico da DEN solicitando informações sobre a declaração e os dados (CPF e/ou CNPJ) do Advogado que recebeu os honorários referentes ao processo.
Em resposta a esta carta, o Departamento Jurídico da DEN informou que o filiado não deve declarar a quantia paga a título de honorários, uma vez que não fez parte do precatório recebido. Com essa justificativa, não foi fornecido os dados do advogado/escritório patrono da ação.
Como a resposta da DEN não foi conclusiva, muitos filiados ainda estão com dúvidas se deve ser declarado os honorários advocatícios do precatório recebido da GDAT. Para dirimir esta dúvida, o jornalismo da DS Campinas/Jundiaí entrou em contato com o Auditor-fiscal Luiz Antônio Lacerda Garcia, da DRF Campinas, que fez os seguintes esclarecimentos:
- Se o precatório recebido foi fruto de uma ação coletiva, com os honorários do advogado pagos pelo Sindicato, sem cobrança aos filiados, de fato não deve ser declarado.
- Se houve alguma forma de pagamento de honorários por parte do filiado, seja ao Sindicato, ou diretamente ao advogado, o valor deve constar da declaração, sob pena de multa caso a informação seja omitida.
O programa de Declaração de Imposto de Renda da Receita Federal traz informações sobre a forma de preencher a declaração. Para acessar essas informações, o filiado deve seguir os seguintes passos:
1- ao abrir o programa, tecle F1 no computador e será aberta a tela: “Ajuda do programa da declaração de ajuste anual do imposto sobre a renda da pessoa física, da declaração final de espólio e da declaração de saída definitiva do país do exercício de 2011, ano-calendário de 2010;
2- em seguida, selecione a opção Instruções de preenchimento;
3 - na tela seguinte selecione a opção Rendimentos tributáveis na declaração;
4 - em seguida selecione a opção Rendimentos recebidos acumuladamente e leia as instruções;
5- acesse a opção Rendimentos tributáveis de Pessoa Jurídica recebidos acumuladamente (no link abaixo, anexamos as informações constantes nesta página)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

DEN não respeita deliberações do Conselho Curador de Assuntos Jurídicos

Nenhuma das oito resoluções apresentadas pelo Conselho Curador dos Assuntos Jurídicos (CCAJ) aprovada na reunião realizada nos dia 27 a 29 de outubro do ano passado foi acatada pela Diretoria Executiva Nacional (DEN) do Sindifisco Nacional. Esta foi a constatação dos Conselheiros durante a última reunião do órgão, realizada nos dias 7 e 8 de abril (quinta e sexta-feira) passados em Brasília.
Os Conselheiros do CCAJ também manifestaram repúdio ao Departamento Jurídico da DEN pelo encaminhamento de propostas de novas ações e indicativos jurídicos para deliberação nas Assembleias da categoria sem consultar órgão. “Essa omissão da DEN é antiética, desrespeitosa e ilegal, uma vez que, nos termos do artigo 14 do Estatuto, o CCAJ é um órgão consultivo do Sindifisco Nacional”, protesta o Diretor de Assuntos Jurídicos da DS Campinas/Jundiaí e representante da 8ª Região Fiscal no Conselho Curador, Itamar Vicente Alves.
Diante de tal situação, os conselheiros do CCAJ irão solicitar espaço para que na pauta da próxima reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS) sejam divulgados os trabalhos e encaminhamentos das resoluções aprovadas pelo CCAJ para o conhecimento de todos os filiados.
Leia mais:

http://www.dscampinasjundiai.org.br/site/documento_581_0__den-nao-respeita-deliberacoes-do-conselho-curador-de-assuntos-juridicos.html

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Assembleia em Campinas e Jundiaí aprova pauta reivindicatória da Campanha Salarial 2011 e realização de Plenária Nacional

Em Assembleia Nacional, convocada pela DEN e realizada na quinta e sexta-feira (7 e 8/4), nas unidades da Receita Federal em Campinas e Jundiaí, respectivamente, os Auditores-fiscais aprovaram a pauta reivindicatória da Campanha Salarial 2011, conforme deliberado na última reunião do Conselho de Delegados Sindicais (CDS), realizado em Belo Horizonte nos dias 24, 25 e 26 de março (veja a pauta de reivindicação no link abaixo)
http://www.dscampinasjundiai.org.br/img/File/pauta_2011%5B1%5D.pdf
Também foi aprovada a realização da Plenária Nacional, nos dias 4, 5 e 6 de maio em Brasília. Nesta atividade, além da definição das atividades da Campanha Salarial 2011, ocorrerão plenárias setoriais para discutir fiscalização aduaneira, previdenciária e tributos internos. Foram indicados três delegados para representar da DS Campinas/Jundiaí: Paulo Gil e Edson Bacci (DRF/Campinas) e Ataor José de Almeida (DRF/Jundiaí), além do presidente da DS, Paulo Matsushita, que é delegado nato, conforme prevê o estatuto do Sindifisco Nacional.
Outro indicativo aprovado na Assembleia foi a proposta de realização de campanha salarial conjunta com entidades representativas dos Auditores-fiscais do Trabalho, dos Delegados da Polícia Federal e dos Advogados da União.
Na DRF/Campinas os Auditores-fiscais aprovaram a pauta de reivindicação com a ressalva que a proposta da Lei Orgânica do Fisco (LOF) só seja encaminhada ao Congresso no contexto de proposta de previsão constitucional, conforme prevê a PEC 186.
Na DRF/Jundiaí os Auditores-fiscais ressaltaram que, além da campanha salarial, a DEN também deve cobrar posição do Secretário da Receita Federal sobre o corte do Orçamento no órgão, que, conforme denunciaram alguns Auditores presentes à Assembleia, reflete na falta de estrutura da DRF e na redução nas atividades de treinamento.

Assembleia Local aprova parecer do Conselho Fiscal da DS Campinas/Jundiaí

Na Assembleia Local convocada pela diretoria da DS Campinas/Jundiaí, foi aprovado o parecer do Conselho Fiscal sobre as contas da entidade no ano de 2010. O parecer do Conselho Fiscal, o Balanço Patrimonial e todas as contas deste período estão disponíveis para consulta dos filiados na sede da DS em Campinas.

7 de abril de 2011

O dia 7 de abril de 2011 ficará marcado como um dos dias mais tristes da história na memória de todos brasileiros. A tragédia ocorrida numa escola municipal no bairro do Realengo, Rio de Janeiro nos deixa um sentimento de tristeza, perplexidade e a uma pergunta: Porque? Poderia ser evitado?
Às vítimas, jovens entrando na adolescência, o nosso luto e homenagem. Aos seus familiares, nossa solidariedade.

Campanha Salarial 2011: AFRFB de Salvador aprovam paralisação de uma hora no dia 14 de abril

Fonte: Jornalismo DS Salvador
Os AFRFB de Salvador aprovaram por unanimidade, uma PARALISAÇÃO DE UMA HORA das 14h às 15h no dia 14 de abril próximo. A decisão da paralisação dos AFRFB que tem como objetivo conscientizar a categoria sobre a importância da Campanha Salarial 2011 e da valorização do servidor público federal, foi tomada na Assembleia Nacional realizada na quinta-feira (7/04)


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Assembleia Nacional irá discutir Campanha Salarial. DS Campinas/Jundiaí convoca Assembleia Local para prestação de contas

Assembleia Nacional irá discutir Campanha Salarial
A Diretoria Executiva Nacional (DEN) convocou Assembleia Nacional para discussão da Campanha Salarial 2011. Na pauta da Assembleia também constam informes, análise de conjuntura e assuntos gerais. No âmbito da DS Campinas e Jundiaí, a Assembleia será realizadas respectivamente nos dias 7 e 8 de abril (quinta e sexta-feira).
Leia abaixo a integra do edital com horários e locais:

DS Campinas/Jundiaí convoca Assembleia Local para prestação de contas
Para as mesmas datas a diretoria da DS Campinas/Jundiaí convoca os filiados para Assembleia Local para discutir o parecer do Conselho Fiscal referente as contas do exercício de 2010.
Leia abaixo a integra do Edital com os horários e locais:

CDS aprova pauta e calendário para Campanha Salarial

(Com informações das DS Ceará e Rio de Janeiro)
Os delegados sindicais reunidos no CDS, realizado nos dias 24, 25 e 26 de março, em Belo Horizonte (MG), aprovaram a pauta reivindicatória referente à Campanha Salarial 2011 e a proposta da Delegacia Sindical do Pará – nos termos da Resolução do Conaf - de realizar uma Plenária para discutir esta Campanha, em Brasília (DF), nos dias 4, 5 e 6 de maio.
Ao contrário do que noticiou a DEN em seu boletim do dia 25/3, não partiu da Direção Nacional a proposta de realização da plenária. A DEN propôs apenas a data e o local. A decisão política de realizar a plenária surgiu no Conaf/2010, após intenso embate entre delegados das DS do Ceará, Campinas, Rio de Janeiro, Espírito Santo, dentre outras, e a DEN, tendo alguns apoiadores seus se posicionado contrariamente ao desencadeamento imediato da Campanha Salarial, ou seja, já a partir de Resolução do Conaf.
A pauta reivindicatória, aprovada com 52 votos favoráveis, 1 contrário e 0 abstenção, traz os seguintes pontos:
- Implementação de um reajuste de 24% na remuneração final; a composição da tabela em seis padrões (com uma diferença de 4,5% entre eles);
- Revogação do lixo normativo, que afronta a autonomia e a independência do Auditor-fiscal;
- Reversão do corte de ponto da greve de 2008;
- Criação do adicional por exercício em localidade inóspita
- Garantia constitucional para que os Auditores-fiscais sejam alçados ao patamar de 90,25% do subsídio do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), dentre outros itens.
Ainda nas discussões da campanha salarial 2011, foi aprovada a realização de uma Plenária Nacional para os dias 4, 5 e 6 de maio, em Brasília, dividida em três plenárias temáticas: Aduana, Previdenciária e Tributos internos.
O CDS também discutiu a questão dos Auditores-fiscais que compuseram a Comissão Eleitoral Nacional (CEN), em 2009, e foi criada uma comissão para acompanhar o caso.
Também foi discutida a forma de financiamento do Encontro Nacional de Aposentados. Depois de ter organizado o evento, sem nenhuma discussão prévia no CDS, já que essa atividade não está ainda regulamentada, a DEN recuou e concordou em custear 25% das despesas de deslocamento, hospedagem e alimentação dos interessados a serem eleitos segundo os critérios do Conaf.
Lembramos que, em Assembleia Geral Extraordinária realizada nos dias 17 e 18 de março, a DS Campinas/Jundiaí deliberou que será enviado ao Encontro Nacional apenas o Diretor de Assuntos de Aposentadoria e Pensões, a fim de levantar dados e subsídios para o Encontro local de aposentados local, que é organizado tradicionalmente por nossa DS todos os anos.
Outra importante deliberação decorreu do caso recente de pedido de exoneração do ex-Subsecretário de Fiscalização da RFB (assunto tratado na edição n°6 do jornal “Ação Sindical” da DS Campinas/Jundiaí). O CDS aprovou que a imposição de quarentena será remetida para amplo debate na categoria, para a redação de uma eventual proposta de alteração do ordenamento legal e administrativo aplicável, e, além do mais, o Sindifisco Nacional deverá se dirigir ao Secretário da RFB, a fim de exigir a revisão de todos os atos expedidos na gestão do referido dirigente.

Auditores de Belém cruzam os braços por uma hora

Fonte: DS Pará
Os Auditores da Delegacia, da Alfândega do Porto e Aeroporto, da SADAD, da Superintendência, da DIREP, da ESPEI, as ESCOR e da DRJ, compareceram em massa na atividade de paralisação de 1 hora em frente ao Ministério da Fazenda, em Belém.
A paralisação visa sensibilizar a Direção Nacional do Sindifisco a promover atividades de mobilização na campanha salarial em curso, visando alcançar o patamar de vencimentos equivalente a 90,25% do Subsídio do STF. Mais de 60 Auditores assinaram a lista de presença, entre outros que esqueceram se de assinar.
Foi discutida que nossa luta se alinha a luta de todos os Servidores públicos mundiais contra a tentativa de transferência do prejuízo dos bancos com, na crise de 2008, sobre os ombros dos servidores públicos e do serviço público (corte de recursos, congelamento do salário dos servidores públicos e reforma da previdência). As atuais lutas de servidores na Espanha, Inglaterra, França, Bélgica e grande parte da insatisfação dos trabalhadores do oriente médio nas atuais lutas democráticas derivam-se exatamente da crise dos estados que assumiram o prejuízo dos bancos e pretendem transferi-la aos servidores e ao povo em geral.
Dado informes do CDS sobre a campanha salarial, a categoria discutiu sobre a necessidade da DEN não esconder as matérias de mobilização no final do boletim Nacional, como foi feito no boletim de ontem, 31/03, com o aviso sobre nossa paralisação de uma hora. Afinal, estamos ou não estamos em Campanha Salarial??? Também sentimos falta da presença da Direção no ato de campanha, mas esta acabou só chegando a tarde. Da próxima vez quem sabe???
Com a paralisação, os Auditores de Belém esperam ter contribuído com a categoria nesse processo de mobilização e conclama os demais colegas de todo o país a sensibilizarem a Direção Nacional do Sindicato para as nossas reivindicações: Subsídio de 90,25% do Salário do Supremo, Fim do Lixo Normativo, Fortalecimento de nossas atribuições Aduaneiras. Previdenciárias e de Tributos Internos.
Obs.: Toda a magistratura está com greve de 24 horas marcada para o próximo dia 27 de abril. Precisamos entrar em mobilização em solidariedade a eles nesse dia.

Saudações Sindicais,


Assembléia dos Auditores de Belém, 31 de março de 2011