sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

DS Rio de Janeiro também questiona matéria do Boletim Informativo (Parte 2/2)

Leia, a seguir, a segunda parte do boletim de hoje da DS Rio, em que ela conclama a categoria a "ultrapassar a fase de provar o sucesso do paradigma negocial", a superar divergências e ampliar a unidade.

Os representantes da DEN defenderam a estratégia até agora traçada, reconhecendo que erraram apenas quando propuseram a paralisação de 48 horas, em outubro passado, já que a categoria, segundo eles, claramente não queria paralisações, pois não havia um nível de indignação suficiente. O diretor da DS/RJ Alexandre Teixeira retrucou que, além de não ser precisa essa interpretação, a indignação foi mitigada pela própria DEN ao insistentemente defender a boa vontade do governo, ao insinuar uma proveitosa aliança com o secretário e ao passar a mensagem de que “está tudo sob controle”.

A DS/RJ, porém, já vê avanços com esse encontro. Primeiro, a afirmação do presidente Pedro Delarue de que numa possível greve a luta será pela pauta reivindicatória da categoria e não pela imprecisa e insuficiente (adjetivos nossos) “proposta” do governo. Segundo, o reconhecimento público da DEN de que a iminente Lei Orgânica do governo pode representar um perigo para a autoridade e atribuições do nosso cargo, reforçando a necessidade de a categoria se mobilizar não apenas em torno do salário, mas também pela valorização do cargo.

Esperamos que esteja ultrapassada a fase de provar o sucesso do “novo paradigma negocial”. Tínhamos, sim, uma conjuntura favorável, aberta pelo reajuste concedido à Polícia Federal – favorável não só para nós, mas para várias categorias de servidores, que vinham negociando aumento salarial. A negociação – que, fato desconsiderado pela DEN atual, começou na gestão passada (vide boletim de 28/06/07) – estagnou e a conjuntura se deteriorou. Mais uma vez, o que conta é a mobilização dos Auditores.

DS/RJ reforça o convite para novas reuniões, que devem servir para superar as divergências e aumentar a unidade. Como disse um colega na reunião, pensar diferente da DEN não significa estar contra a DEN. Afinal, o sucesso ou o fracasso não é dessa ou daquela diretoria, é de todos nós. E sendo assim, reivindicam os AFRFB do Galeão: deflagrada, a greve tem que ser feita por todos, uniformemente.
 
 
Diretoria do Unafisco Sindical no Rio de Janeiro

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