terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Governo diz que reajuste de 5% só será pago após votação do Orçamento.


Fonte: Portal do Servidor/ Correio Brasiliense e Jornal Valor Econômico.
Os servidores públicos federais que aceitaram a oferta de reajuste de 5% do governo apenas no fim do ano passado que se preparem: para, de fato, receberem a correção no salário terão de contar com a boa vontade dos parlamentares. Isso porque, segundo confirmou ontem a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o aumento deles só entrará em vigor depois da aprovação do Orçamento 2013.
“Cabe ao Congresso dar a previsão de quando isso acontecerá. Assim que o texto for aprovado, os pagamentos serão efetuados”, disse a ministra, após a apresentação do sexto balanço do Programa de Aceleração do Crescimento na gestão de Dilma Rousseff. “Para os 93% de servidores que assinaram acordo em agosto, o pagamento com o reajuste já foi feito”, destacou Miriam.
A pauta de votação do Congresso está trancada devido a uma liminar concedida pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, ao mandado de segurança impetrado pelo deputado federal Alessandro Molon (PT/RJ) determinando a votação em ordem cronológica de todos os vetos anteriores à legislação sobre a divisão dos royalties do petróleo. Por causa dessa liminar, concedida em 17 de dezembro, a pauta do Congresso ficou paralisada, já que existem 3.060 vetos anteriores ao da legislação sobre petróleo. A votação do Orçamento também foi suspensa pelo mesmo motivo. O governo teme autorizar a votação do Orçamento e, depois, enfrentar problemas jurídicos por causa da determinação de apreciação dos vetos em ordem cronológica.
Os demais ministros do STF vão julgar nesta quarta-feira, 28/2, a liminar de Fux. Podem mantê-la ou derrubá-la. Uma solução intermediária que está sendo defendida pela Advocacia-Geral da União (AGU) é a de o STF manter a liminar, dando a ela efeitos “ex nunc”. Ao dar esses efeitos, a liminar valeria apenas para os vetos que foram assinados pela Presidência da República a partir de 17 de dezembro. Com isso, a pauta do Congresso seria destravada.

Nenhum comentário: